sábado, 30 de abril de 2016

Campanha de RPG: Expedição a Ilha Kroa, Capítulo 1: Heróis Improváveis



Heróis Improváveis


Calaran é uma cidade de começos. Situada na baia de Crimas, foi o primeiro ponto onde os humanos fincaram raízes ao cruzar o Mar das Lamúrias e chegar em Anthar.

Nos últimos anos, os grupos humanos se espalharam, conheceram as raças do continente, ficaram amigos de alguns povos e inimigos de muitos, como o normal da raça humana. E aquela primeira cidade se tornou o símbolo do inicio dessas jornadas.

Hoje, Calaran continua empurrando pessoas para aventuras, só que por um caminho diferente: Varias ilhas do Mar das Lamurias possuem antigos segredos dos grupos humanos de além mar. Segredos de magos poderosos, reis esquecidos e Deuses adormecidos. Toda sorte de aventureiros, piratas, eruditos e caçadores de fortuna se lançam ao mar nos meses de verão em busca de fama, tesouros, conhecimento ou uma chance de mudar de vida.

A taverna " O Orc fajuto" é uma das mais antigas da cidade. Varias Histórias de aventuras começaram ali, como também vários fracassos. Por incrível que pareça, o que unia os jovens naquela mesa era um fracasso.

- Não acredito que estou aqui... buscando salvar o tão poderoso Senhor da Vingança... O Deus das batalhas deve estar mesmo me testando....


Renk de Anthar. O meio-elfo filho de Tâmis com uma camponesa. A relação com seu pai foi tumultuada. Carregando o peso da lenda do pai nas costas, todos esperavam que o jovem fosse um mago poderoso. Mas o sangue humano, e rebelde, falou mais alto. Dedicou-se a treinamentos marciais e, por fim, saiu do convívio com sua família para se tornar um devoto do Deus da Guerra. Muitas batalhas se passaram desde sua separação familiar. Agora, teria que restaurar o equilíbrio que Tâmis criara com sua presença como Deus da Vingança. Esse "retorno as raízes" o deixava um pouco confuso a respeito dessa missão.

- Relaxe um pouco camarada! Esse trabalho vai ser bico. É só encontrar um sujeito bom de magias de remover maldição que fica tudo belezinha, né não??


Smash Toon. Também meio-elfo, porém pela via oposta. Seu pai é Slash Toon o maior ladrão do mundo, um humano. Porém sua mãe era uma elfa, Lua Rubra, a maior ladra do mundo.

Do título "maiores ladrões do mundo" surgiu uma grande rivalidade. Essa rivalidade se tornou desavenças. Desavenças essas que, pelos lances do destino, viraram amor. Daí nasceu Smash, outro filho de lendas que não possuía todos os talentos dos pais. Lua Rubra era uma especialista em fugas. Slash um sedutor e punguista. Smash se tornou um espadachim. Ainda que fosse furtivo a sua maneira, tinha muito da fanfarronice de seu pai, o que não é exatamente uma qualidade.

-Concordo com Renk-san. Devemos nos apressar em trazer Tamis-sama de volta a sua forma original. Sua alma está se distorcendo e transformando. Ele pode resistir alguns meses, mas depois desse prazo, será irreversível.


Karin, a Shinigami. Durante seus anos de aventuras, Tâmis se encontrou com esta misteriosa viajante dimensional.Os Shinigamis dedicam sua vida a encaminhar as almas dos mortos para seu descanso eterno. Karin entendia do risco da situação, mas não compreendia completamente os hábitos dos seres desse mundo repleto de magia.

-Mesmo os mais poderosos sacerdotes de minha ordem não foram capazes de faze-lo. Acredito que somente uma poderosa força vital serviria para retirar tal maldição.


Luna, a jovem clériga humana. Seu semblante sereno e suas roupas alvas e limpas contrastavam com o ambiente da taberna. Ela entendia a dimensão do problema.

Tâmis de Anthar, o Deus da Vingança, caíra perante uma poderosa maldição. Era uma situação grave. Além dele, outros poderosos heróis estavam debilitados ou desaparecidos. Com muito custo companheiros de Tamis prenderam sua forma amaldiçoada em um templo de Lena.

É um momento crítico. Todos ali tinham alguma ligação com o herói caído. Foram convocados por Tamis em um de seus raros momentos de lucidez. Ele deve, de algum modo, saber que eles seriam sua única chance. Uma chance improvável para um grupo improvável.

-Então, o que você sugere, sacerdotisa? Que entremos nos túneis onde Tâmis se deu mal para pegarmos uma maldição também? – Indagou Renk, irônico.

-Não não! Nós podemos fazer isso! – Luna rebate tranquilamente, abrindo um pergaminho sob a mesa.

-Este é um relato sobre uma força vital poderosa que existe em um templo da Deusa da Vida, a muito tempo esquecido no mar das Lamúrias. A localização é um mistério. Mas nós temos sorte! – A sacerdotisa sorri com franqueza – Esta é uma época em que os navios exploradores vão para o Oeste e podemos aproveitar para pegar uma carona!

-Quantas vezes você já saiu em expedições, sacerdotisa? – Renk já estava irritado com a situação, mais ainda com o bom-humor de Luna.

-Nenhuma. Mas eu treinei muito na Ordem da Vida e moro aqui em Calaran a anos. Sou bem crescidinha e sei me defender! – Disse Luna cantarolando.

-Pelos Deuses... – Renk sacode a cabeça e bebe outro gole do vinho. Aquele grupo era pequeno demais para a missão. Não tinham nem um especialista em magia arcana. Mas era um começo, contudo.

-E aí pessoal? Que rumo tomaremos, por onde devemos começar? – Smash indaga observando as inscrições do pergaminho. – Se está no mar, deve estar em uma ilha, provavelmente? Isso vai demandar um barco. A propósito, precisamos levantar uma grana pra viagem!

- Dinheiro não é? Vamos ter de nos virar com o pouco que temos... devo ter uns cobres aqui comigo. Espero que dê para pagar essa porcaria de vinho. – Renk bebe mais um gole e faz uma careta – Até onde sabemos o problema está selado em um templo da deusa da vida em uma dessas ilhas próximas, creio eu. Mas alugar um barco não será fácil sem dinheiro.

Renk observa a porta da taverna. Tudo começaria ao passarem por ela.

- Vamos sair e procurar um jeito de conseguir dinheiro ou conseguir um barco... o que for mais fácil. Se ficarmos aqui só conseguiremos dor de cabeça por causa do vinho ruim... - O meio-elfo bebe mais um gole a contragosto.

- Tenho vários amigos no porto! Poderemos encontrar algum barco que nos levaria pelo mar das Lamúrias! – Luna comenta, enquanto enrolava o pergaminho.

- Então não temos tempo a perder. O problema com certeza será dinheiro... – Karin pega algumas moedas e deposita na mesa para a conta da cerveja – Também não temos muito tempo para os devidos preparos.

-Então vamos! – Renk se levanta mal-humorado – Que a sorte seja nossa companheira. Estamos muito as cegas nessa situação. Se vamos encontrar essa tal "força vital", precisaremos de bem mais que pensamento-positivo!

Os heróis saem da taverna e se dirigem ao porto principal.

-E aí parceiro?  - Smash dá um tapa no ombro de Renk. Os dois se conheciam a anos - Você nunca foi um líder de equipe Renk, que tal nossas chances hein??

-Difíceis. Talvez nem consigamos sair dessa cidade a tempo. Mas tanto faz. O poderoso Tâmis que fique com suas maldições.

-Cara, você está vacilando! Essa é nossa grande chance! - Smash fica a frente do colega meio-elfo e o segura pelos ombros - Agora a gente mostra para aqueles velhotes que não somos os "filhos dos heróis" mas sim os verdadeiros heróis!

-Não preciso de nada disso, Smash! - Renk se desvencilha do amigo - faço porque ele pediu minha ajuda e nada mais. Um devoto da guerra não foge a batalha!

-Tabom.... não está mais aqui quem falou... - Smash se afasta e puxa conversa com Luna e Karin.

Enquanto Renk fica para trás, caminhando devagar. Pensando nas palavras do amigo.

"Verdadeiros heróis"

E dá um discreto sorriso.


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Campanha de RPG: Prólogo/Expedição a Ilha Kroa!

Saudações RPGisticas!

Após quase um ano jogando RPG via Watsapp, eu e meus jogadores percebemos o potencial da estória que contávamos.

Eis ela então. Cada momento da aventura será um capítulo dessa estória cheia de ação, aventura e mistérios! Que seja um modo das pessoas que não conhecem esse jogo fascinante vejam os mundos incríveis criados pela força da imaginação.

Clique no link abaixo para ler o Prólogo via Wattpad ou pode ler aqui mesmo na postagem. Vou postando as atualizações a medida que edito!
Boa leitura!

20/04/2016 - PROLOGO: CONVERSA DE ESTALAGEM

30/04/2016 - CAPÍTULO 01: HERÓIS IMPROVÁVEIS

Olá! Que bom que pode vir tão rapidamente a uma estalagem tão distante.
Sente-se e pegue uma bebida. Esta conversa precisa disso, pode acreditar! Vou lhe relatar o que aconteceu com o grupo de aventureiros que fazia parte e lhe fazer uma proposta que espero que aceite.

Nós entramos em um covil de monstros no Pântano das Cobras. Fomos lá com a certeza de uma vitória fácil, uma aventura rotineira. Porém, desconhecíamos o poder do senhor daqueles domínios. O covil era um complexo de tuneis muito elaborado, repleto de mortos-vivos e armadinhas. Quando vários de nós estávamos feridos pelos monstros que infestavam as câmaras, ele nos atacou. Típico dos servos do Deus da Traição.

Você precisava ver. Era gigantesco.

O Homem-serpente que guardava a Orbe do Dragão estava com a supremacia do confronto. Suas escamas eram mais resistentes que muitas armaduras. Saltando de seu rosto humanoide, suas presas vertiam veneno. Sentíamos o poder de suas toxinas a cada ataque, que nos debilitou e quase nos matou. Se não fossem os encantamentos de proteção que lançamos antes de entrar nas câmaras, nem estaria aqui para lhe contar o que aconteceu.

A cada golpe de seus braços poderosos, o monstro quebrava nossa formação de ataque e nos separava, nos forçando a correr pelos tuneis por caminhos distintos até a última câmara de seu complexo. Sua ferocidade era equivalente a minha, que passei anos de minha vida como caçadora de monstros.

Quando entrei no salão principal, eu já estava sozinha. O monstro me aguardava no centro do cômodo, com um olhar malicioso e mortal e uma gigantesca cimitarra em suas mãos. Teria que me segurar alguns minutos contra ele até que os outros chegassem.

Não sou boa em combater defensivamente, então avancei.

Minha súbita corrida o pegou desprevenido. O golpe de sua cimitarra foi vacilante. Desviei do ataque e saltei sobre ele. A minha manopla mágica reagiu a sua presença. Era preciso ataca-lo com toda a força para que surgisse algum dano. O encantamento de minha manopla fluiu para a espada, que brilhou em dourado. Era meu último uso do encanto. Era minha última chance.

E o desgraçado defendeu o golpe.

O choque com a cimitarra do monstro foi como bater em uma parede de pedra. Meu encanto se dissipou. Mas não parei.

Assim que toquei o solo, girei e golpeei seu flanco. O segundo corte foi profundo. Golpearia mais se não tivesse sido atingida. Também sei fazer golpes maliciosos, sabe?

Mas é difícil ser sorrateiro com uma cobra.

Súbito, o mundo todo girou. Tinha recebido um golpe muito forte e estava em pleno ar, sem controle. Não tinha contado com a força do rabo do monstro, que surgiu de repente e me jogou longe. Caí dentro do corredor por onde entrei. Minha espada voou para outro lado. Estava exausta e ferida. O monstro ganhou. Ele emitia um ruído, um chiado. Pareciam risos.

Foi quando senti sua presença. No fundo do corredor uma luz rubra surgiu. Não era uma luz comum, como a de uma tocha que treme perante o vento e o frio. Era a luz criada pelas forças arcanas. O brilho de uma conjuração.
-De minhas mãos flui o poder que emana do coração incandescente da terra!!! Merazoma!!! - O grito grave chegou aos meus ouvidos. Uma flecha de fogo cruzou o corredor como um falcão em perseguição. A energia chocou-se com o Homem-serpente.

E explodiu violentamente.

O cômodo ficou repleto de chamas que trucidaram tudo. Móveis, tapeçarias e estatuas foram aniquiladas pela força do encanto. Toda a câmara tremeu perante o impacto da gigantesca bola de fogo que atingiu em cheio a criatura.
O monstro jazia no centro da cratera, onde até o assoalho tinha derretido.

Os sons caóticos do combate foram substituídos pelo som solitário dos passos de Tâmis em minha direção.

Sua armadura prateada estava impecável. Uma capa vermelha protegia suas costas e escondia a bainha de Muzarum, sua lendária espada. Tâmis é o único mago que conheci ser capaz de conjurar encantos através de uma espada. Mas ele não é um indivíduo qualquer.

Eu só conhecia Deuses através dos clérigos. Eles evocam a força de seus mestres divinos para executar suas magias. Sua devoção e disciplina são abençoadas por seus patronos divinos.

Mas quando conheci Tâmis, vi um mortal que chegou a Divindade. Após quase 400 anos de vida, o mago elfo conseguiu adquirir a Centelha, o poder dos Deuses.

Tâmis de Anthar é um ser que transcendeu sua existência como mortal. Ele também era Tâmis, o Deus da Vingança Élfica.

-Desculpe a demora. Os mortos-vivos da outra câmara eram muito numerosos, mas foram aniquilados. Agatha, como o Tengo está? Ele estava bem ferido. - Ele me perguntou, sem tirar os olhos do monstro caído. Devia estar analisando o inimigo que, apesar de seriamente ferido, não estava morto.

-Ele está com Slash. Estavam no outro lado da sala. Essa sua magia não os teria acertado?? - Observei enquanto me levantava. A batalha não terminara.

-Não... minha magia tem contingências para não acertar aliados. Vou cuidar desse monstro e procuraremos por eles. - Sua voz estava calma. Aquela situação mortal era corriqueira para ele. Não era como eu, que sempre deixei a fúria me levar através do combate.

Ele avançou. A medida que se aproximava do gigantesco homem-serpente, começava a gesticular e murmurar outro encantamento.

O monstro se levantou. A ameaça de Tâmis era tão evidente que o obrigou a fazer seu último esforço. Agarrou sua gigantesca cimitarra e urrou mais uma vez. Agora, o tom era outro: Era possível sentir o desespero em seu lamento.
Tâmis apontou sua espada para o monstro. A volta do elfo, sugiram varias flechas feitas de chamas azuladas.

-As luzes élficas são a guia de minha fúria. Dardos Místicos!!! - Uma das flechas voou rapidamente, em direção ao monstro.

O Homem-Serpente girou a cimitarra e golpeou a flecha. Quando tocou o brilhante projetil, ele se tornou uma teia de pequenos relâmpagos que destruíram a arma e carbonizaram a mão do monstro.

Ele se virou para fugir. Se atravessasse a sala e entrasse no corredor, poderia se embrenhar nos túneis e escapar do elfo.

As demais flechas partiram. O monstro é atingido várias vezes e cambaleou em direção ao corredor.

-Você pode se vingar dele, Tengo. - Tâmis comentou calmamente.

Um vulto saltou do corredor por onde o monstro fugiria. Um traço de luz prateado cruzou seu pescoço. A cabeça do Homem-Serpente se destacou do corpo. O monstro arregalou os olhos surpreso, ao sentir a ausência de seu corpo. Quando sua cabeça chegou ao solo, fechou os olhos em uma expressão estranhamente aliviada.

-Era o Destino dele cair para minha foice. - O Druida vestido com um pesado manto de linho abaixou sua arma e se aproximou de Tâmis.

Já tinha me aventurado com Tâmis, mas Tengo era quase uma lenda para mim naquela época. O mais poderoso Druida do mundo. Outro herói que ascendera a divindade. O Deus do Destino. Nunca soube com certeza se ele anteviu o que estava para acontecer. Afinal, ele conhece o Destino das pessoas, não é?

-Esse cara deu um trabalho monstro. - Smash apareceu já carregando um baú com tesouros.

-Menos para você! Ficou correndo pelas câmaras sem nos esperar! - Adverti ele. Smash podia ser o Sumo-Sacerdote do Deus dos Ladrões, mas teria que trabalhar em equipe.

-Desarmei quatro armadilhas no caminho que você passou, moça. - Ele me ignorou e foi até Tâmis.

-Era isso que procurávamos? - Ele tirou de uma sacola uma esfera.

Era a Orbe do Dragão.

Você conhece as histórias. Aquela Orbe era o Olho fossilizado de um poderoso Dragão Vermelho.

-Que bom que chegamos a tempo. Nas mãos erradas, esta Orbe seria disputada por Reinos inteiros. Seu poder arcano poderia virar o jogo em uma guerra entre nações.

Tâmis pegou o objeto e retornamos, com a satisfação de dever cumprido. Destruir Orbe era importante, assim nenhum vilão a usaria para seus propósitos. Missão cumprida.

Pelo menos era isso que achávamos.

Quando saímos das câmaras e vimos a luz do dia, Tâmis caiu pesadamente no chão. Quando fomos acudi-lo, uma aura de energia negativa cobriu seu corpo. Essa aura se tornou um turbilhão de trevas que ganhou volume e ele... se transformou....

Em um Homem-Serpente.

Com muito custo, conseguimos domina-lo antes que retornasse as câmaras. O aprisionados em um templo da Deusa da Vida. Em seus poucos momentos de lucidez, ele chamou por você.

Um jovem com armadura prata e vermelha observa a guerreira. Tudo aquilo ainda soava estranho. Por fim, ele pergunta:

-Mas e os amigos dele. E o Slash?

-Retornou para sua Confraria de Ladrões. Está reunindo informações. - Agatha lamenta com a cabeça.

-Tengo também busca informações?

-Não. Ele foi destruir ou ocultar novamente a Orbe do Dragão. Já deve estar longe. - A guerreira lamenta – Ele não deve nos ajudar nessa empreitada.

-Então, você me chamou aqui porque quer que eu salve Tâmis de Anthar, o Deus da Vingança Elfica? Toda essa ladainha foi para me deixar tocado e tentar resgata-lo? - O rapaz se levanta da mesa e encara a guerreira ferida.

- Você sabe como ele é importante. Ao se tornar o Deus da Vingança, Tâmis trouxe outra visão para esse tipo de crença. Ele freou os ímpetos de muitos em resolver os seus problemas com sangue. Enquanto ele estiver amaldiçoado, seu poder pode ser roubado.

Agatha para um instante. Percebe que suas palavras realmente não tocavam o jovem.

-Suas vidas seguiram caminhos distintos. Não, eu não quero que você salve o poderoso Deus da Vingança. Quero que salve Tâmis de Anthar, o seu pai.

O jovem muda de expressão. Poucos sabiam que ele, um devoto do Deus da Guerra, era herdeiro de tão famoso herói.

-Renk de Anthar, vocês tem o mesmo sangue. Se ele te chamou quando estava tomado pelo desespero, é porque deseja ser resgatado pela sua força. Que você seja seu herói.

-Muito bem. Eu aceito. - Renk bebe de uma vez a cerveja da caneca e se afasta da mesa. No seu intimo, sabia da urgência da situação. Mas não conseguiria fazer tamanha missão sozinho.

Precisava de mais heróis. Precisava de pessoas que carregavam o mesmo sentimento dele.

O desejo de romper as amarras com seus heroicos pais.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Astronomia em foco.

Saudações espaciais!

Um anúncio importante para as viagens espaciais!
Começa o desenvolvimento de naves espaciais que se deslocam em velocidades relativísticas. Para explicar melhor, assistam o vídeo abaixo!


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domingo, 10 de abril de 2016

CAMPEONATO INTERCLASSE DE SILÊNCIO ABSOLUTO (1º BIMESTRE)

Saudações esportivas!

Vamos ao resultado parcial do Campeonato Interclasse de Silêncio Absoluto da Escola Maria Isabel Neves Bastos 2016! (Precisamos trabalhar em um titulo MENOR)

Lembrando a todos que este é o resultado do primeiro bimestre. Os demais bimestres serão somados para se conhecer o Grande Campeão!

Agradecendo novamente as salas envolvidas, que demonstraram grande espirito esportivo na brincadeira!



"Qual sala vencerá a disputa?"