quarta-feira, 25 de maio de 2016

Dia da Toalha!!!


Saudações Nerds!

Hoje fazemos uma homenagem a Douglas Adams, autor do exelente Guia do Mochileiro das Galáxias.

Portanto, fiz essa postagem com vários filmes que falei nas aulas =D



Vidas ao vento, sobre a Segunda Grande Guerra


Primeiro episódio de Gundam 00.


Terraformars, o anime sobre as baratas aliens! Pise nelas antes que seja tarde!!


Documentários interessantes também estão na lista!

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domingo, 8 de maio de 2016

Campanha de RPG: Expedição a Ilha Kroa, Capítulo 2: Capitão Harub!

EXPEDIÇÃO A ILHA KROA!


PROLOGO: Conversa de Taverna
CAPÍTULO 1: Heróis Improváveis.


CAPÍTULO 2: CAPITÃO HARUB!

Na entrada do porto, o jovem Renk olha para o oceano… o vento Oeste movimenta os cabelos curtos e brancos que não deixam dúvida sua herança elfica… O sol já brilha intenso a esta hora da manhã e o cheiro de peixe fresco não chega a ser desagradável para quem está habituado a tantas viagens…
Tirando a camisa para aliviar o calor e deixar o vento refrescar a pele clara, nada como uma espreguiçada ao sol… Os músculos não muito definidos mas que já participaram de algumas batalhas se alongam… e uma cicatriz no pescoço fica totalmente exposta… toda vez que o sol lhe toca essa cicatriz, a lembrança de uma certa batalha lhe vem a mente.

O jovem meio-elfo não aparenta mais que vinte verões. Porém sua verdadeira idade já supera a maioria dos regentes e vassalos do reino.

Se não fosse a mochila aos pés contendo itens de viagem e uma grande armadura de placa de aço pendurada, Renk passaria facilmente por um camponês devido aos trajes simples.

-Calor insuportável... sorte nossa que a cidade é bem vigiada. Smash,não banque o gatuno por aqui. –

Renk toca o ombo do colega de armas.

-Falou... Mas esse lugar é enorme. Por onde começamos mocinha? – O meio-elfo volta-se para Luna.

-Tenho vários amigos aqui que fazem doação de peixe para nosso templo. Eles são muito gentis e nos ajudarão! – A sacerdotisa parte porto a dentro saltitando.

Um pouco mais afastada do grupo, a figura de cabelos vermelhos, cor de cerejeira, e de olhos verdes e cristalinos observava  a todos com uma crescente agitaçao dentro de si. Seus cabelos dançavam ao soprar do vento. Vestia uma roupa negra, um tanto exotica para o povo da regiao, algo que lembrava  vestimentas cerimoniais. Na cintura levava uma espada que muitos achavam muito fragil por aparenrar ser leve de mais. Mas o que mais chamava a atenção de quem olhasse para ela era o estranho colar que carregava. O pingente era a ponta de um chifre, seu maior trofeu de guerra, que trazia consigo como um amuleto.

-Luna-san, tem alguém em mente? – Karin avança ao lado da clériga enquanto cruzam o grande portão de pedra que separa a área das estalagens do porto.

- Olha lá! O Senhor Marosh! Ele é muito bonzinho e esperto. Deve saber de algo! – A expressão infantil em seu rosto preocupou Karin. Ela olha para trás e percebe que Renk e Smash também estão incrédulos.

-Cara... podemos confiar? – Smash olha o porto lotado e o andar resoluto de Luna.

-Nós temos escolha? Vamos lá e que Nimb nos ajude, ou não! – Todos seguem Luna.

Calaran tem muitos atracadouros, por bém o Porto de Verão era o maior. Naquela época, o vento soprava forte e constante para Leste, o que inflava as velas e os animos dos aventureiros que singrassem o Mar das Lamurias.

Uma infinidade de pessoas e tipos se aglomerava na grande avenida pavimentada as margens da água. Ambulantes gritam para chamar a atenção para seus produtos: Especiarias,  víveres de viagem e barris com água,  vinho barato e concervas abarrotavam as ruas. O cheio é forte e doce, como se transmitisse uma sensação exótica, como se fosse uma prévia do que estava lá fora, no mar.

Mais adiante, a jovem cleriga avista um barqueiro e acena:

-Senhor Marosh! Como está? Como vai a família? A poção para a artrite fez efeito?– Luna abraça o velho e os dois começam a conversar animados.
Renk mal podia acreditar. A garota não estava focada!

- Barqueiro! – Renk cruza os braços em claro sinal de impaciencia, e um pouco de ameaça nas palavras –  Existe alguma ilha com um templo da deusa da vida nessa região? Se houver, leve-nos até la em sua proxima viagem !

Luna se vira rapidamente e encara todos.

Com um semblante sério. Muito sério.

Nem parecia ser a mesma pessoa.

-He he... foi mal tio-barqueiro.– Smash coloca a mão no ombro de Renk e sussurra no ouvido do meio-elfo – Essa mocinha conhece “o esquema das ruas” por aqui Renk. Vamos deixa-la fazer o seu show.

-É verdade, seu Marosh! – Luna volta a sorrir para o barqueiro – Estamos em busca de uma poderosa cura para um amigo enfermo! Se o senhor puder nos conferir alguma informação, com toda certeza nossa amada Deusa Lena abençoará com paz e alegria suas jornadas!

O velhinho sorri com seus poucos dentes.

-Se é a cura de uma maldição que desejam encontrar no mar, só existe uma pessoa que pode ajuda-los. O Capitão Harub.

-Diz-se a boca pequena que ele encontrou uma ilha dentro do quadrilátero da nevoa. Nela, um dragão negro lhe ofereceu um balsamo que curou uma donzela petrificada por um basilisco! Se fosse vocês,  falaria com ele. Sua embarcação, o Avante, esta na ponta Sul do porto de verão. Mas sejam cautelosos, ele é um sujeito,  digamos, excêntrico "

  -Obrigado senhor! Que a Deusa dance em seus sonhos! – Luna dá um beijo estalado na testa do velhinho, se vira e passa pelos colegas de grupo.

Com um sorriso sarcástico no rosto.

-Ela... o enganou? – Karin não entendia todas as interações sociais daquelas pessoas.

-Não exatamente. – Smash comentou – Ela não disse mentiras ou causou mal. Só guiou a conversa para onde precisávamos.

-Exatamente! – Luna emenda – Aqui em Calaran, nós sacerdotisas da vida temos que nos virar com as armas que temos!

-Não vejo nenhuma arma com você. – Renk comenta, áspero.

-É porque não precisei mostra-las. Talvez mais tarde. – Luna pisca para o meio-elfo, que fica desconcertado e vira o olhar.

Nesse trecho do porto ficam as embarcações maiores. Caravelas, Brigues e Clippers se amontoam para receberem cargas de alimentos e água. Todos querem aproveitar a maré do fim da tarde para partir.

O porto e bem agitado e cheio messe ponto, mas de um jeito diferente. Aqui, marujos carregam viveres, gritam ordens e até mesmo convidam transeuntes para entrar na tripulação desse ou daquele barco, de graça! Ao perguntarem sobre o Capitão Harub e o Avante, os marujos sorriem sarcasticamente e indicam o caminho,  desejando "boa sorte".

Quando chegam no local indicado, veem um barco grande, um galeão. Nele, vários homens também carregam viveres por cordas e uma grade prancha.

Quando iam ao encontro do barco, um homem passa entre eles e arremessa uma garrafa contra o barco. Parecia estar muito bêbado e gritava.

-Vocês não chegarão ao Quadrilátero da Névoa,  seus cachorros! Serão nossa presa no mar! Hahahah.

Varios marujos do Avante vão em direção ao bêbado, que se vira e corre.

-Parece que os ânimos estão agitados por aqui... – Luna observa que outros marujos estão com o semblante carregado. – Normalmente estão animados com a partida!

-Vamos ao capitão, então! – Renk e os outros seguem para o barco, o Avante.

Ao se aproximar,  o grupo percebe um senhor, de costas vestindo um uniforme de oficial, despachando ordens aos marujos. Renk se aproxima e lhe cutuca o ombro. Quando ele se vira, todos ficam chocados com sua aparência!


Harub tem a cabeça idêntica a de um cachorro! Suas longas orelhas são caídas e cobertas de pelo marrom. Seus grandes olhos castanhos são penetrantes. Um nariz negro enfeita o focinho curto e branco.

- Cachorros.... digo, Macacos me mordam! – Renk exclama.

 -CAP...CAP.... capcão? – Smash também se espanta. Nunca tinham visto uma raça humanoide como Harub.

Luna se coloca a frente antes que Harub esboce qualquer reação.

-Meu caro Capitão. Perdoe a indelicadeza dos meus amigos. – A sarcerdotisa fulmina os meio-elfos com o olhar – Eles são estrangeiros nessas terras.

-Já estou acostumado com piadas sobre minha aparência. Cãopitão é uma das mais comuns, acredite.
– Ele olha severamente para os dois. – Pois bem, o que querem comigo?

- Caro capitão. Ouvimos que o senhor participou de uma expedição bem sucedida na busca do balsamo que tudo cura. Quanto o senhor nos cobraria para nos levar a tal lugar? Posso assegurar que esse aventureiros podem providenciar a segurança da viagem, cabendo ao senhor apenas nos levar até o quadrilátero da nevoa e nos trazer de volta. – Renk sabia que uma viagem seria cara, mas se pudessem pagar com a segurança do barco, teriam uma chance.

-Pois muito bem, me acompanhem ao deck superior - Diz o exótico homem, com voz grave porém clara a medida que sobem a bordo.

-Pois muito bem, me acompanhem ao deck superior - Diz o exótico homem, com voz grave porém clara a medida que sobem a bordo.

-Meu povo é do extremo Sul de Anthar, é natural não verem muitos Canitas como eu por esses lados.
Pior que os apelidos,  são as ameaças,  como a do marujo que acabaram de presenciar. Ele pertence a tripulação de Edgard, o cego. Aquele maldito! -Harub esmurra a amurada do convés - Ele me seguiu duas vezes e saqueou os tesouros que encontrei no quadrilátero da névoa! Agora minha tripulação e eu teremos que fazer uma terceira viagem com o Avante danificado!

Porém, ele começa a sorrir e seu rabo felpudo abana.

-Pois bem, jovem guerreiro. Você e seus amigos podem tripular o Avante, afinal, se desejam encontrar o templo de Lena na ilha de Kroa, é nesse barco que encontrarão o caminho.

-Imaginava que seria uma negociação mais acirrada. – Renk se apressa em apertar a mão de Harub, fechando o acordo.

-No momento que subiram em meu deck, chequei a índole de vocês. Ele aponta para a amurada de madeira do deck superior. Esta cheia de pequenas runas que brilham em um tom azulado.

-Um pequeno tesouro do quadrilátero. A madeira da amurada presente a ganância e o prosito de quem esta dentro de sua area. Se está azul, quer dizer que vocês não tem intenções perigosas contra mim. E olhando vocês jovens, parecem guiados por um nobre ideal. Aprecio isso!

Harub aperta firme a mão de Renk. O contrato estava feito.

-Rapaz, aceito sua oferta! Vocês ajudam em nossa expedição a ilha de Kroa que eu lhes indico o templo onde se encontra o tal balsamo. Mas vou avisando, não será um passeio!

-Vocês tem três horas para se preparar para a partida! Sairemos com a maré. Mexam-se!

Os jovens heróis se entreolham e sorriem. Conseguiam uma pista certeira. Nimb realmente tinha lhes jogado bons dados. Eles se dispersam no barco, fazendo o reconhecimento e conversando com a marujada.

Harub toca a amurada de madeira do Avante e diz baixinho:

-Pobres crianças. Nem sabem o que as aguarda...