domingo, 28 de maio de 2017

Sugestão de Site: Inkmate

Saudações a todos!

Os estudantes do 7º Ano farão um trabalho em que precisarão fazer um mapa. Portanto, eis abaixo uma sugestão interessante, o Inkmate.

Nele, é possível construir paisagens, adicionar cidades, mares, lagos, montanhas... é uma ótima ferramenta.

O aplicativo é todo online, então sugiro um pouco de paciência para faze-lo funcionar. CLIQUE AQUI, ou na imagem abaixo para acessar

Para dar um exemplo da sua capacidade, fiz esse mapa em meia hora. Eu lhes apresento VAGNÁLIA!!


quinta-feira, 25 de maio de 2017

Terceiro Campeonato Interclasse de Silêncio da Escola Maria Isabel Neves Bastos 2017!

Saudações silenciosas. Eis o resultado do Terceiro Campeonato Interclasse de Silêncio da Escola Maria Isabel Neves Bastos 2017! (precisamos de um título menor...)


Nesse bimestre tem mais =D

sábado, 13 de maio de 2017

Campanha de RPG: Expedição a Ilha Kroa. CAPÍTULO 11: Combate na vila élfica!

PROLOGO: Conversa de Estalagem
CAPÍTULO 1: Heróis Improváveis.
CAPÍTULO 2: Capitão Harub!
CAPÍTULO 3: A partida do Porto!
CAPÍTULO 4: Luta ou dança?
CAPÍTULO 5: O ataque dos Kobolds!
CAPÍTULO 6: A entrada para o Quadrilátero da Névoa!
CAPÍTULO 7: Duelo em alto-mar! Harub vs Edgard!
CAPÍTULO 8: Espólios
CAPÍTULO 9: O segredo do Capitão Harub
CAPÍTULO 10: Explorações e descobertas

CAPÍTULO 11: Combate na vila élfica!

Renk elevou a espada, que vibrava e soltava faíscas:

- Nalyneil! Síla! Lin Alagos! (Nalyneil! Brilhe! Luz da Tempestade!)

Na mente do meio-elfo ouviu-se um agudo grito de alegria. Liberar caos era a principal motivação de Nalyneil, sua espada mágica. A mente dos dois estava conectada a anos, o que fez Renk ignorar um pouco a incomoda sensação. Ao apontar a arma em direção ao grupo de orcs, o ar começou a emitir um zunido e um relâmpago foi disparado em direção as criaturas, os atingindo em cheio. Vários ficaram atordoados e alguns não levantam.

-PARTIU PELEJA!!! – Smash correu em direção dos inimigos com arma em riste. Quando se aproximava do primeiro inimigo, puxou a segunda espada que reluziu e voou de sua mão, atingindo o orc em cheio. A arma ficou flutuando no ponto onde estava, girando e golpeando os orcs assustados enquanto seu mestre passava. E saltava sobre a carroça, desferindo golpes nos orcs próximos.

Os marujos, inflamados pela cena, também atacam confiantes. O ataque pegou os saqueadores de surpresa.

-Perfeito, estamos em mesmo numero agora. Mais um golpe desses e eles dispersam! –  Renk podia ser um guerreiro brutal, mas não se lançava em um combate como um tolo.

Porém os orcs que se levantam contra-atacaram com fúria, gritando e atacando de modo muito organizado!

-"Ang Gijak-Ishi! Ang Gijak-Ishi"(Sangue e ferro!) Berravam os monstros enquanto coordenavam ataques em duplas!

-Não eram simples salteadores, eram um grupo de combatentes profissionais! – Conclui Renk enquanto se aproximava do combate – Droga! Se são parte de uma tropa deve ter um tenente... precisamos reagrupar também! Smash! Volte um pouco para...

O aviso de Renk chegou tarde demais. Smash passa voando, atordoado.

Vindo da parte de traz da carroça surgiu uma criatura. Estava dentro de uma casa semidestruída antes do combate começar. Foi ele que golpeou Smash com a sua força fenomenal, fazendo o meio-elfo cair metros dali!

-Inda tem elfo e pele-rosa aqui....Cambada! Mata tudo! Mas quero arma do elfo! Mestre mando pega tudo!

 O tenente era gigantesco e obeso. Sua pele era escura e esverdeada. O queixo era saliente e os caninos inferiores saiam pelas laterais da mandíbula, lhe conferindo um aspecto ainda mais feroz. Tinha pedaços de armaduras velhas cobrindo os ombros e o peito. Carregava um imenso tacape feito com uma tora de arvore.

 -Um tenente Ogro... – Renk recuou até Smash, que se levantava. Os marujos também se alinhavam próximos a eles. Os orcs, atentos as ordens de seu líder, também formaram uma fileira.

-Opa... esse vai dar trabalho. – Smash esticou a mão esquerda e sua espada flutuante retornou a sua mão. – Como vai ser, Bravo Lider?

Renk sorria. Um choque de tropas e um inimigo aparentemente poderoso. Na concepção do meio-elfo, aquela busca por madeira se tornara algo muito mais interessante.

-Escutem homens! – Renk se virou para os marujos – Fiquem juntos e protejam uns aos outros no choque de armas, vamos bater de frente com esses orcs. Eu e Smash pegamos o grandão! Não importa o que aconteça, mantenham-se juntos! Smash, vamos fazer aqueles treinamentos valerem a pena! AVANTE!

O grupo de Renk avança em bloco. Os orcs levantam os escudos e esperam o choque invitável. Na vanguarda, destacado dos marujos Smash e Renk avançam juntos, lado-a-lado. Seriam os primeiros a saudar o inimigo.

Mas param a menos de um metro da fileira inimiga, passando ao seu largo.

Alguns orcs ficaram confusos por um instante, baixando a guarda justamente no momento em que os marujos se chocavam com os inimigos. O impacto entre a fileira orc e os marujos gerou uma luta caótica.

Smash avançou sobre o Ogro, golpeando com firmeza. Não possuía uma armadura completa, mas a falta de pedaços nesta não parecia fazer diferença, pois o corpo estava repleto de cicatrizes e estas não mentem. Smash jogava toda a força nos golpes, na esperança de lhe arrancar algum sangue.

-Ces são fracos! Orunas vai matar ces e depois cozinhar sua carne! Mata os outros homi cambada! Os mestiço e meu! – Os orcs urraram em uníssono e continuaram a combater os marujos impiedosamente.

O ogro girou a clava com velocidade assustadora, em direção a Smash. O objeto que mais parecia um tronco de arvore que uma arma acertaria Smash se Renk não o puxasse para trás, evitando o pior.

-Cuidado! Ia ser a segunda vez que essa clava te pegaria! – Renk já lutou com ogros antes, mas este é absurdamente esperto!

O Ogro girou a clava novamente. Os movimentos são potentes, mas previsíveis. Ele urrava de raiva ao perceber que falhou em acertar Smash de novo.

Smash analisou as opções. A pancada do monstro foi dolorosa, não iria aguentar mais uma ou duas delas. Talvez tivesse até trincado uma costela. Precisava aumentar a dificuldade do inimigo.

-Vai lá garota! – Smash solta a espada magica novamente, que flutua em direção as pernas do monstro, acertando o pé. A espada, apesar de não conseguir prende-lo, já lhe causa alguma distração. É quando Renk parte pela lateral.

-Movimento em pinça... pensou rápido parceiro! –  Conclui a mente de Smash, ensaiada com as posições. Ele recua dois paços para traz, induzindo o Ogro a avançar, em um golpe longo e previsível.
- AGORA! – Os dois meio-elfos atacaram simultaneamente, cada um em um flanco do Tenente inimigo. Com o balanço da criatura, seus cortes ficam aprofundados devido a seu próprio peso!

Os marujos começaram a ficar cansados. Apesar de resistentes, não eram preparados para um combate com profissionais em combate em terra firme.

Smash e Renk giram, focando os joelhos do Ogro, o golpe do espadachim acertou o monstro ao mesmo tempo que a sua espada encantada golpeou seu rosto, abrindo um talho sangrento da testa até o queixo.

-Mestiços malditos! – Orunas segurava o tacape com as duas mãos e girava sobre o próprio eixo. Smash conseguiu se desvencilhar o ataque, porém Renk não esperava que o arco do golpe o alcançasse. A pancada o acerta em cheio. O impacto é tremendo, prensando Renk entre a carroça e clava.

-Um mestiço morto! – Orunas olha para Smash ameaçador – Agora o outro vai mor..

Quando o ogro tenta puxar a clava, percebe que ela não se move. Mais um puxão e nada. A princípio, pensou que estava travada na carroça.

Mas era Renk que a segurava. Seus olhos rubros indicavam que a fúria do meio-elfo estava em sua força total.

-Bobiou gorducho!!!! – Smash golpeou. O ogro, sem equilíbrio depois do giro e dos golpes de Smash e preso por Renk não teve como defender adequadamente. A espada entrou reto, mas escorregou nos pedaços de armadura. Apesar de ter rasgado parte do peito do monstro, ele dava sinais de que perdera parte da resistência.

-Como é resistente! Mas está bem ferido. – pensou o meio-elfo – Talvez mais alguns golpes!
Os marujos, sem um comando claro, começam a recuar. Os orcs recuam completamente e sacam arcos!

Apesar da mente nublada pela fúria, Renk percebeu a movimentação dos orcs e gritou:
-NÃO RECUEM! AVANCEM SOBRE ELES!!!

-MORRE LOGO DESGRAÇADO! – Smash golpeou novamente, agora nos joelhos do monstro, que esguicham sangue. A espada magica voa certeira no rosto do Ogro, fincando no crânio.
Para a surpresa de todos, ele não caia!

-Ces acha que eu ligo pra morre? Mestre Zanzer me traiz de volta hoje memo! – Orunas golpeou Smash com sua mão gigantesca. O meio elfo voa longe novamente!

-Agora você mestiço! – Renk é agarrado pelas duas mãos gigantes de Orunas, que caminha em direção aos orcs – Mato você na frente da minha canalha!

Ao se aproximar dos orcs, Orunas não percebeu que Renk podia mover a espada. O descuido seria fatal.

Renk torceu o corpo com toda a força que tinha, com uma velocidade enorme. Assim, a espada que estava apenas em sua mão pode girar com a manobra decepando o polegar do ogro. Quando Renk caiu, avançou em direção aos orcs. Orunas, frustrado, o seguiu.

Era o que o meio-elfo esperava.

Os orcs disparam no momento em que os dois entraram na linha de tiro.  O ângulo era perfeito para a pior situação em um combate. Fogo amigo.

Renk se abaixou e evitou a maioria dos disparos, porém vários deles acertam em cheio Orunas!

-Ce-ce... antecipou isso? O Ogro gorfou sangue enquanto ajoelha atordoado.

-Não só isso, bicho asqueroso. Marujada! CAAAARGA!

Os marujos investiram com folego renovado. Os orcs não tinham como revidar adequadamente, pois estavam com os arcos.

-O campo de batalha é algo vivo. A força é só um fator. Você é forte e confiava nessa força. Mas agora está morto. – Renk levanta Nalyneil para o golpe final.

-Mas não por muito tempo. – Retrucou Orunas.

Renk deu um golpe horizontal, firme. A cabeça do monstro fora decepada.

Os orcs gincharam assustados e começaram a debandar, os marujos até tentaram uma perseguição, mas Renk os pede para parar.

-Inimigos que fogem não são dignos. – Observou o meio-elfo.

-E amigos que deixam os colegas voarem pelos ares sem viso?- Smash se aproximou, cheio de hematomas. – Esse cara não era normal.

- Não mesmo. Muito confiante. Muito astuto. E essa historia de não ficar morto. Muito perturbador. Descanse um pouco junto com os marujos. Vou pilhar os orcs, recolher as flechas deles para usarmos mais tarde. Alem de ver o que o grandalhão carrega... Vou vasculhar a cabana que ele estava, tipinhos como ele adoram escravizar pessoas. Pode ser que tenha alguém da vila vivo lá.
- Que nada... descanso depois... precisamos vasculhar... afinal o navio precisa ser consertado! – Smash avança em direção a carroça, observando os itens lá pilhados.

 Renk levanta o tacape de Orunas com dificuldade. Era realmente um tronco de arvore entalhado com runas. Parecia mais leve que o normal e quando era balançado tinha grande mobilidade.

-Já que foi atingido duas vezes por ele, fique para você! – Renk jogou a arma para Smash, que a segurou com as duas mãos.

-Valeu Lider! – Smash sorria satisfeito – Tem muita coisa boa por aqui. Veja essa capa e essas botas! 
São perfeitas para camuflagem! Hoje nos demos bem na pilhagem heim???

Renk não respondia. Estava parado na entrada de uma das casas.

-Que foi mano, tem mais algum tesouro... – Smash também parou quando viu.

Tinha uma linda elfa inconsciente amarrada no interior da casa.

***
De olhos fechados, sob um rochedo Karim se concentrava. Várias aves voavam gazeteiras em sua volta, protegendo os ninhos. A Shinigami sentia suas presenças pela tênue energia vital delas e media onde cada uma tinha um ninho, para que os marujos buscassem os preciosos e nutritivos ovos. Em um instante ela abri os olhos:

“-Mainasai, Omae Sakuratachi! (Dancem, minhas  pétalas!)” Petalas surgiram instantaneamente e dúzias de aves cairam. Os marujos aplaudem e partem para cima das aves abatidas, levantando os animais como troféus. Outros sobem em rochedos para pegar os ovos dos ninhos.

Karim resolveu subir um pouco mais. Dalí poderia ver a porção norte, oculta pelas montanhas. Salta e se afasta dos marujos. A medida que se afasta, percebe uma perturbação, algo diferente. Continua seguindo ate o cume de uma rocha, onde vê algo impressionante!


Um castelo flutuava sobre uma planície do outro lado das montanhas.