quarta-feira, 19 de julho de 2017

Campanha de RPG: Expedição a Ilha Kroa. CAPÍTULO 12: Novos companheiros, novas jornadas!

PROLOGO: Conversa de Estalagem
CAPÍTULO 1: Heróis Improváveis.
CAPÍTULO 2: Capitão Harub!
CAPÍTULO 3: A partida do Porto!
CAPÍTULO 4: Luta ou dança?
CAPÍTULO 5: O ataque dos Kobolds!
CAPÍTULO 6: A entrada para o Quadrilátero da Névoa!
CAPÍTULO 7: Duelo em alto-mar! Harub vs Edgard!
CAPÍTULO 8: Espólios
CAPÍTULO 9: O segredo do Capitão Harub
CAPÍTULO 10: Explorações e descobertas
CAPÍTULO 11: Combate na vila élfica!

CAPÍTULO 12: Novos companheiros, novas jornadas.

-Seus amigos devem estar para chegar, sacerdotisa. – comentou um marinheiro para Luna, que desde a conversa com Harub, ficou aguardando os companheiros no alto de uma rocha, vigilante. Como contaria para eles o segredo do balsamo? Contaria o segredo?

-Vejam! A boia chegou! – Varios marujos correm pela praia em direção a comitiva de Karim, agarrando os mantimentos como se fossem o mais valioso tesouro. A refeição dos próximos três dias estava garantida.

Karim estava séria. Seria aquele castelo voador seria local final da jornada dos heróis? Ou mais um inimigo estaria prestes a se mostrar?

-Ah! Finalmente! – Capitão Harub apareceu, bem humorado. – A sua primeira incursão na ilha foi tranquila, pelo visto. Viu alguns dos grandes lagartos? Espero que a outra tenha a mesma sorte com os elfos.

-Saberemos em breve. – Comenta a shinigami – Veja!

Pela praia, surge uma carroça. Nela, vários objetos e marujos feridos! A frente Renk e Smash com armas em punho, vigilantes.

-Pela Deusa! O que aconteceu! – Luna salta da rocha e começa a descer os feridos na areia, onde começa os primeiros socorros.

-Não se preocupe Luna, estão feridos, mas irão viver. Só foi um batismo de sangue pesado demais para alguns deles.

-Até rolou uns presentinhos! – Smash apontou para alguns marujos, portanto arcos, espadas e capacetes.

-S-São armas orcs! –  Luna comentou horrorizada – Me expliquem tudo assim que terminar com esses feridos!

Horas depois, a noite.

Sentados ao redor de uma fogueira na praia, os heróis conversam:

-Entendo. Que tragédia! – Luna não conseguiu resistir e seu olhos ficam marejados de lagrimas pela narrativa da chacina empreendida, e do combate inevitável.

-Estanho existirem orcs por aqui! Orcs são mais comuns no extremo Norte. No continente! Como vieram parar aqui?

-Também estávamos na duvida. Portanto fiquei um pouco para traz para xeretar a vila eflica em busca do material para o Avante e tentar solucionar o enigma.

-E o que você encontrou Smash? – Karim sabia que tinha uma informação vital, mas era preciso juntar-las para que houvesse sentido.

-Eu andei pela vila. Havia muita depredação, claro. Mas a madeira em sí da região é boa. Poderiamos extrai-la sem muita dificuldade. Até as partes das casas élficas seriam de ajuda.

-Foi quando eles retornaram. Deviam ser sobreviventes do grupo de orcs que fugiu. Foram rápidos e eficientes. Recolheram o corpo do tal de Orunas e partiram. Não entendo muito da língua dos Orcs, mas repetiam a palavra Zanzer o tempo todo.

-Orunas falou algo sobre esse sujeito, esse tal Zanzer. Não o conheço. – Comentou Renk, os outros também negaram conhecer.

-E a elfa? – indagou Karim – Não parecia tão ferida e ainda esta inconsciente.

-Suas feridas não são físicas. O choque da morte de sua comunidade a deixou catatônica. Esta confusa, por isso sua mente a mantem longe do mundo. Mas tenho fé que acordará logo. – Luna olhou para a barraca onde a elfa de cabelos negros dormia profundamente.

- Quem quer que seja o inimigo. Deve ter uma base. Um acampamento. Devemos rastrea-los. – Renk comentou enquanto rascunhava um mapa.

- Não é necessário. Desconfio onde seja o esconderijo. Eu vi um... castelo voador no outro lado das montanhas. – Karim finalmente encontrou uma brecha para colocar a tão importante informação.
Todos ficam atônitos com a descrição do estranho local.

- Esta estrutura não existia na ilha. – Comentou Harub. – Deve ser a base dos orcs e do tal Zanzer.
- Pois bem! Renk se levanta. Então temos um antagonista nessa ilha. Eles não sabiam sobre nós até agora, nem nos sobre eles. Mas agora, se bem conheço essa laia, irão nos rastrear e perseguir. Não há tempo a perder. Devemos agir rápido, independente da decisão tomada!

- Muito bem. Se esse tal Zanzer for poderoso o suficiente para reviver um inimigo do tamanho de Orunas, e ainda  manter um castelo/templo flutuando, poderemos inclui-lo como um mago necromante poderoso. Se tiver um exército orc a disposição, nem se fala...

  Após uma noite de vigilância, o acampamento dos heróis começa os preparativos para um potencial ataque orc. Galhos e pedaços de madeira são jogados sobre o Avante. O barco que, antes parecia um galeão em reparos, se transformou em um barco naufragado.

-Muito impressionante, comentou Karim. Nem parece que temos mantimentos, armas e pessoas vivendo por aqui.

-Disfarçar o barco encalhado é uma virtude de qualquer capitão, evita-se saqueadores oportunistas. Se os orcs vierem, estaremos bem preparados.

-Os orcs não me preocupam necessariamente... mas sim o tal Zanzer que os comanda. Devemos tomar providencias. – Reflete a shinigami.

-Voces deviam buscar o balsamo o mais rápido possível, para que possamos sair daqui. – Comenta o capitão Harub -  Seus amigos são fortes, mas os meio-elfos tem sede de sangue. Não dispensarão uma aventura se essa se apresentar. Principalmente agora que encontraram uma donzela em perigo.

Enquanto isso, Smash e Renk treinavam. Apesar da situação, era a maneira como refletiam sobre o problema.

-Presisamos de mais combatentes? – Smash comenta enquanto golpeia com um bastão de madeira.

-Não não...os que levamos dão conta. Como está o ombro? – Renk defende e desfere golpes sobre a arma do colega meio-elfo.

-Esta... bem. Dolorido, mas bem. Deviamos nos preocupar com a donzela elfa. Se ela não acordar, ficaremos no escuro com relação aos inimigos.

-Então não devem mais se preocupar. – Uma voz se elevou através do som dos golpes.

A elfa se aproximou dos guerreiros. Apesar de ferida, conservava a altivez da raça.

- Meu nome é Caliel. Sou filha do líder da aldeia de Finnar. – A elfa observava atenta ao seu redor, entristecida – Pelo visto, fui a única não é? A única a sobreviver.

-Eu sinto muito. – Renk abaixou a espada e se aproximou – Chegamos depois da contenda. Só tivemos tempo mesmo de matar o Ogro líder do grupo e afugentar os orcs.

-Orcs? Somente orcs? – Caliel inclinou a cabeça, confusa – Fomos atacados por um líder ogro, mas sim por um elfo-negro!

Ao ouvir a menção do povo antagonista dos elfos, todos pararam. Renk e Smash olharam um para o outro surpresos.

- Temos orcs, ogros, dragões, elfos negros e magos necromantes. Está cada vez mais divertido. – Ironizou Smash – Quem sabe aparecem uns unicórnios também...

-A sua perda será vingada, irmã elfa – Renk aponta para a carroça – Alí estão as coisas que os orcs pilharam. São de sua aldeia, portanto, suas por direito.

 - Agradeço-lhes! Minhas flechas e meu arco estão a seu dispor. A questão dos elfos negros estarem se unindo a eles, não trás bom presságio.

-Vamos reunir todos. Precisamos traçar um plano de ação. 

***

Todos se reuniram em volta de uma fogueira, entre as pedras da praia. Era um esconderijo para evitar que quaisquer inimigos vissem a fumaça ou o brilho da fogueira.

- Caliel e sobre este dragão que habita estas terras? Este ser que negocia vidas? Você sabe de algo? 

 -Ele existia aqui antes da chegada de minha gente. Eu o vi poucas vezes, voando alto. Sua presença é tão aterradora que os animais fogem de sua presença. Suas escamas verdes replandecem. Somente as mulheres lagarto do Sul da ilha tem contato constante com ele. Sabemos também que ele tem esse “poder” de trocar vidas.

-Um dragão verde... típico de florestas... – Renk para um instante e olha para Luna.

– Como assim trocar vidas, Luna? – Renk estranha o rumo da conversa, não tinha ouvido aquilo antes.

-É essa a verdade – Luna complementa, receosa – Aparentemente o dragão troca a vida de um ser pela realização de curas e até ressureições. Só saberemos quando encontrarmos tal criatura.

-Isso é grave! Não iria nos contar, não é? – Renk reclamou nervoso – Não sabemos que tipo de artimanha o dragão é capaz! Pelo que deu para intuir, é um dragão verde. Um tipo cromático! Eles são naturalmente malignos!

-Não culpe a jovem sacerdotisa, mestre meio-elfo. – Harub interveio, parte daquela revolta era sua culpa – vim a esta ilha para justamente dar fim a esse mistério. O Deus do Caos quis que seu grupo se juntasse a mim na empreitada. Se for preciso, já temos uma vida pronta para a negociação – O canita bate com o punho fechado no próprio peito.

-Não! Encontraremos um jeito! A vida sempre encontra um jeito!! – Luna se manifestou

-É um caminho sem volta. Viemos aqui para isso.  Faremos o possível para manter todos vivos. Mas se alguém for morrer, vai ser o dragão! – Renk levantou a espada contra o luar. 

-Então tá resolvido, chefia! – Smash ajeita um peixe em um graveto e o coloca na fogueira – Eu vou checar esse tal castelo, vocês vão ter um papo-reto com o dragão.

-Sim! Amanhã termos a resposta para os mistérios dessa ilha!

***

Smash ajeitou a mochila embaixo da capa. Cantil, corda, uma luneta, manta para dormir e um pequeno lampião de óleo. Pelas orientações de Karim, teria como pegar frutas no caminho.

-Tome muito cuidado. – Renk coloca a mão no ombro do amigo. – Veja os números do imimigo, devemos ter uma ideia se temos alguma chance. Procure uma entrada para o castelo, se possível. Não se arrisque demais, pois se perdermos você, o acampamento será vitima fácil. Caliel falou de mulheres-lagarto. Podem ser dragoas-caçadoras!

-Pode deixar! Vou em um pé e volto no outro! – Smash sai correndo, para evitar despedidas desnecessárias. Ao passar por Caliel e Luna, dá uma piscadela.

-Até a vista Smash! Que Lena crie um caminho seguro! – A sacerdotisa se voltou para a elfa, ainda atônita com a atitude informal – Ele estava preocupado com você, e acho que não era por causa das informações que você poderia oferecer....

-Ele...é insolente! –  Diz a elfa da floresta, sem muita certeza se o insulto chegou aos ouvidos do já distante meio-elfo.

-Muito bem! Vamos então a esse dragão! – Renk e Luna se aproximam, já equipados.

-Caliel, onde fica a toca da criatura? Ficar parado não vai adiantar. Vamos direto a fonte e pegaremos o balsamo, ou negociando ou lutando. – Os olhos de Renk estavam focados e impetuosos, o guerreiro não deixaria a situação fugir do controle.

-Ele fica em uma caverna bem no centro da ilha. Nossa comunidade não entrava na área de caça dele. Apesar de termos visto ele voando poucas vezes, ele é impressionante. Suas escamas verdes brilhavam ao Sol.

-E a questão da troca de vidas? – Luna pergunta.

-Esta lenda não está em nossa cultura. Nunca interagimos com o dragão. Provavelmente ele deve ter algum item poderoso ou conhecer alguma magia...

-Não se preocupem, a lenda é real. Eu estou aqui, não estou? – interrompe Harub – Eu irei com vocês.

-E o barco? Os marujos? – Indaga Renk

-Ficarão bem. Estão empolgados com a vitória contra os orcs sob sua liderança, mestre meio-elfo. Agora devemos por um fim nisso o mais rápido possível. – Capitão Harub ajeita a cinta onde o sabre e a pistola repousam.

-Está certo! Vamos! Com sorte, Smash nos encontra na volta! Ele rastreará o caminho com facilidade, pois é praticamente linha reta até a montanha no centro da ilha! Em frente! 


Os heróis partem. Este é o momento de descobrir os segredos mais profundos e tenebrosos da ilha Kroa.



segunda-feira, 3 de julho de 2017

Campeonato Interclasse de Silêncio: 2º Bimestre de 2017!

Saudações silenciosas. Eis o resultado do Segundo Bimestre do Campeonato Interclasse de Silêncio Absoluto da Escola Maria Isabel Neves Bastos no ano de 2017! (O titulo está maior...)